sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Esperança na ressocialização

Ressocialização
A consultora do projeto “Educação em Presídios”, desenvolvido pelo Ministério da Justiça e MEC, Heloísa Greco Alves, visitou a cidade de Guarabira semana passada para dá andamento a parceria com o juízo das Execuções Penais. O ministério vai iniciar a partir do final de setembro o projeto com leitura, escrita, contos e radionovelas. A Rádio Alternativa Esperança, que funciona no interior das duas unidades prisionais da cidade, vai viabilizar a execução do projeto.

Ressocialização II
Segundo Heloísa “a idéia é estimular fórmulas educativas não-formais, que isso vai refletir também no processo escolar e também trabalhar a leitura, a escrita, a criatividade, imaginação, projeção futura de planos dos presos. É essa a intenção desse projeto que está sendo construído com vários parceiros. O projeto é de todo mundo que está envolvido”, salientou a consultora.

Ressocialização III
O Ministério da justiça vai contratar profissionais para capacitar os detentos que atuarão no projeto, revelou a consultora. “A gente do Governo Federal vai potencializar esses projetos, como é um projeto piloto a princípio a gente vai poder investir recursos para contratação de um formador em contação de história, um mediador de leitura, mas quem vai está executando o projeto aqui serão o fórum e o diretor do presídio”, adiantou Heloísa.

Esperança
Para o juiz da Vara de Execuções Penais a oportunidade é rica para mostrar lá fora o que a Paraíba está fazendo de bom. “São projetos que nasceram em sala de aula da universidade Estadual da Paraíba, buscando soluções para os problemas que afligem a sociedade paraibana. E a UEPB ao executar esse projeto da Rádio Esperança está trazendo essas soluções, servindo de modelo para todo Brasil”, comemorou Bruno.

Esperança II
Para o magistrado a penitenciária João Bosco Carneiro serve de modelo para o país, com a atuação do meio de comunicação no interior da unidade. “Aqui eles tem voz e tem vez através da Rádio Alternativa Esperança porque eles escrevem para os programas, as cartas são lidas, as observações são colocadas em prática e eles se sentem prestigiados. Fazemos visitas constantes, tanto o juiz, o promotor, o defensor público e com isso os presos não se sentem entregues à própria sorte”, comentou o juiz.

Por Jota Alves
Fonte: Jornal da Paraíba

Nenhum comentário:

Postar um comentário