quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Romeu e Julieta, guerra civil, acaso e amor

Embargos culturais
Mas, silêncio! Que luz brilha através daquela janela! É o Oriente e Julieta é o Sol! Surge, claro Sol, mata a invejosa Lua (...)
Romeu

E quando ele morrer apanha-o e divide-o em pequeninas estrelas! Ele tornará tão bela a face do céu que o mundo inteiro ficará apaixonado pela noite. E deixará de render culto ao Sol deslumbrador!
Julieta

Foi talvez por acaso que Romeu decidiu ir a um baile na casa de uma família inimiga. Não fora convidado, e talvez quisesse comparar as mulheres belas de Verona com Rosalinda, a quem amava, e quem o amor não lhe correspondia. E foi por acaso que Romeu encontrou Julieta, que não menos por acaso se apaixonou por Romeu, cujo amor imediatamente correspondeu. E por acaso viveram um intenso amor. Talvez o mais intenso que já houve. Tenho dúvidas.

Por acaso, a estória foi muita rápida: não passou de uma semana; metaforicamente, uma rajada de bala. E foi por acaso que um padre muito compreensivo decidiu ajudá-los. E um desencontro do acaso selou a sorte (ou o azar) dos dois jovens apaixonados. Shakespeare, mais do que qualquer outro autor ocidental, nos adverte sobre êxtases e catástrofes que decorrem dos impulsos da sexualidade[2].

Mas não é por acaso que Romeu e Julieta simbolizam o amor eterno e transcendente, que se esgota e se nutre nele mesmo. Morreram muito jovens. Não viveram nada. Mas viveram muito. E também não se esgotaram na própria seiva, como se esgotam os amores dos mortais. Não houve tempo para que descobrissem o que de intrinsecamente humano havia no outro. As falibilidades não se revelaram. Romeu não percebeu o rabujamento de Julieta. Que também não teve tempo para constatar a queda física, intelectual e talvez moral de Romeu. Quem não cai? E também não foi por acaso que Romeu e Julieta se amaram e se destruíram no meio de uma guerra civil, sangrenta, desordeira, violenta.

William Shakespeare inicia Romeu e Julieta com um coro anunciando uma tragédia na qual dois predestinados amantes (starcrossed, em inglês) se entregam numa paixão desmesurada. Vítimas deles mesmos, ou do destino, ou da rivalidade entre as famílias, ou da guerra civil avassaladora, Romeu e Julieta eram reféns da inimizade e da incompreensão. Shakespeare nos coloca um dilema ínsito à condição humana: as tragédias que vivemos são nossas ou do destino? Isto é, nossa condição é desdobramento de nós mesmos, de nosso livre-arbítrio, ou de nossos itinerários, cujas rotas não escolhemos, mas cujos caminhos percorremos?

São vários os enredos que se comunicam em Romeu e Julieta. No pano de fundo, uma implacável guerra civil opunha duas opulentas famílias que viviam numa simpática cidade italiana (Verona). Shakespeare combinou comédia, romance, melodrama e poesia na composição de uma perturbadora tragédia.

Montequios (Romeu) e Capuletos (Julieta) odiavam-se a ponto de não poderem explicar ou exorcizar o que sentiam. Amalgamaram o ódio na tragédia dos filhos, para quem ergueram estátuas de ouro, como símbolo de uma redenção política e, no limite, humana.

No núcleo mais apelativo da trama a irracionalidade da guerra civil. Esta se cura (como tudo na vida) com o amor, que vive ainda depois da morte, como o único instrumento que faz da paz uma possibilidade[3]. O amor é o antídoto para a guerra, como o veneno que Romeu ingeriu matizaria o antídoto para a vida, que não merece ser vivida, sem que tenhamos a nosso alcance a pessoa amada. Tudo muito lírico. Mas também muito real. Testemunho pessoal.

Shakespeare não nos propõe uma situação de sensibilidade platônica. Ainda que puro, espiritual, inocente, o amor vivido entre Romeu e Julieta é tremendamente sensual. Os jovens exalam hormônios e desejos por todos os poros. O amor vivido por Romeu e Julieta projetava-se também na exploração de corpos nus, de comparações, de metáforas, de jogos de linguagem, de beijos, de toques, de abraços, de suspiros, de mordidas, de beijos, de apupos.

Shakespeare anuncia possibilidades do amor romântico. Condena matrimônios arranjados e combinados. Critica o poder destruidor do ódio, que fomenta a violência. Os jovens apaixonados pagam com a vida o pecado dos pais. Tem-se indireta retomada de mensagem do Velho Testamento: os pecados dos pais afetam aos filhos (Êxodo, 20:5). Por isso, já se observou, em termos cristãos, Romeu e Julieta são as ovelhas exigidas como sacrifício pelo pecado dos pais[4]. Em Romeu e Julieta o bardo nos propõe também uma avaliação do destino, que parece controlar todos os passos dos dois jovens. E os nossos. Isto é, se não acreditamos no poder que temos de fazermos nossos próprios caminhos. É a pulsão freudiana, que se opõe ao conceito de instinto. Este último é determinista e determinado, aquele primeiro inesperado e inimaginado.

Luzes, máscaras, punhais e venenos pululam na peça. O veneno que mata Romeu pode ser metáfora do veneno destilado pela guerra civil, que destrói a cidade. O punhal que Julieta tomou de Romeu morto para tirar a própria vida é a renúncia a uma contingência para a qual não se lutou. As máscaras (no baile) sugerem que quando amamos profundamente não levamos em conta os traços e passos da pessoa amada. Platão discordaria. As luzes que a peça sugere indicariam a incansável luta pelo próprio conhecimento, que desafia verdades e ofensas que nos legam e dirigem.

Ambientado na Renascença italiana[5] (que Shakespeare tanto parecia admirar), Romeu e Julieta é tragédia na qual desfilam poucos — porém — vigorosos personagens. Romeu (que talvez orçasse 15 anos, não mais) era um menino, sensível, idealista, destemido. Como destemida era também Julieta. Que também parecia ser leal e madura, não obstante talvez recentemente menarca.

Entre os parentes de Romeu, além do sofrido pai e da amorosa mãe, o primo Mercúrio, intrépido, cínico, debochado. Benvolio, também primo de Romeu, antítese de Mercúrio, era modesto e recatado. Entre os parentes de Julieta, o preocupado pai e a triste mãe, símbolo da prisioneira do casamento arranjado. Ainda, entre os Capuleto, o arrogante Teobaldo, que se julgava imbatível na esgrima. Há também Paris, o jovem nobre que planejava se casar com Julieta.

Frei Lourenço é um clérigo devoto, bem-intencionado, liberal, honesto. Sonhava com o fim da guerra civil, como bom cristão. Percebia que o amor do casal, ainda que prenhe de riscos, seria a última possibilidade de entendimento entre as famílias inimigas. O Príncipe de Verona é completa imagem do virtuoso príncipe renascentista, que Maquiavel teorizou em seu livro emblemático[6].

No ato 1 principia-se com uma troca de insultos entre Montequios e Capuletos. Benvolio tentava apartar uma briga quando se viu atacado por Teobaldo. O Príncipe de Verona chegou até o local, colocando fim na desordem. O Príncipe lembrou a todos que a rivalidade entre Montequios e Capuletos era fonte permanente de problemas:
— Súditos revoltosos, inimigos da paz, que profanais vossas espadas no sangue dos vizinhos...Quê! Não ouvem? Olá, senhores, animais selvagens que as chamas apagais de vossa fúria perniciosa na fonte purpurina de vossas próprias veias! Sob ameaça de tortura, jogai das mãos sangrentas as armas para o mal, só, temperadas, e a sentença escutai de vosso príncipe irritado. Três vezes essas lutas civis, nascidas de palavras aéreas, por tua causa, velho Capuleto, por ti, Montecchio, a paz de nossas ruas três vezes perturbaram. Os provectos Cidadãos de Verona, despojando-se das vestes graves que tão bem os ornam, nas velhas mãos lanças antigas brandem, vosso ódio enferrujado. Se de novo vierdes a perturbar nossa cidade, pela quebrada paz dareis as vidas. Por agora, que todos se retirem. Vós, Capuleto, seguireis comigo, e vós Montecchio, à tarde ireis à velha Cidade-franca, à corte da Justiça, para conhecimento, assim, tomardes de quanto resolvermos sobre o caso. Já! Sob pena de morte, dispersai-vos![7]

O príncipe simboliza uma ordem absoluta e um total comprometimento com o cumprimento da lei, ainda que a devoção à ordem levasse à tragédia[8]. Havia determinação para que duelos fossem evitados, como fórmula para manutenção da paz, ameaçada com a guerra civil[9]. Neste sentido político, Romeu e Julieta é uma tragédia lírica que toma a forma de exemplum, construindo-se num sermão sobre os males da luta civil[10].

A mãe de Romeu o procurava. Foi informada que Romeu estaria apaixonado por Rosalinda, que não correspondia ao amor do jovem Romeu. Em outra cena, Páris pede permissão aos pais de Julieta, para que com a bela jovem se casasse. Mantidas as previsões originárias, os casais se emparelhariam em Romeu e Rosalinda e em Páris e Julieta. Porém, Julieta não aceitará se casar com Paris (por causa de Romeu), e nem Rosalinda com Romeu, por razões que Shakespeare não revela, mas que sabemos ser intrínseca à peça, por razões muito óbvias.

Ainda no ato 1, Romeu e Benvolio ficam sabendo que os Capuleto receberão convidados num esperado baile. Benvolio sugere que Romeu vá até a festa, para que comparasse Rosalinda com outras mulheres. Haveria outras belezas. E Romeu encontrou Julieta, a mais reluzente delas. Romeu veste uma máscara e corre ao baile. Vai comparar a imagem que tinha da amada Rosalinda com as outras mulheres de Verona. Quando começam a dançar, Romeu e Julieta se encontram. São estrelas que se cruzam. Estão enfeitiçados. Romeu reage:
Oh! ela ensina a tocha a ser luzente. Dir-se-ia que da face está pendente da noite, tal qual joia mui preciosa da orelha de uma etíope mimosa. Bela demais para o uso, muito cara para a vida terrena. Como clara pomba ao lado de gralhas tagarelas, anda no meio das demais donzelas. Vou procura-la, ao terminar a dança porque a esta rude mão possa dar ansa de tocar nela e, assim, ficar bendita. Meu coração, até hoje, teve a dita de conhecer o amor? Oh! eu simpleza! Nunca soube até agora o que é beleza.[11]

Teobaldo reconheceu Romeu. Porém, o velho Capuleto determinou que nada fosse feito com o inimigo, com o que Teobaldo não concordou. Na outra ponta do baile, Romeu e Julieta conversam, trocam olhares e sussurros. Ainda que disfarçados sob as máscaras, intuem quem eram. Apaixonam-se.

No ato 2, ao fim do baile, Romeu aproxima-se do balcão do quarto de Julieta. Diz-se apaixonado. Reconhece a desgraça de ser um Montequio:
Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa. Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama. Oh, sim! É o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; não se dirige a mim: duas estrelas do céu, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupação, aos olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, até que elas voltassem. Que se dera se ficassem lá no alto os olhos dela, e na sua cabeça os dois luzeiros? Suas faces nitentes deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhes tamanha luz no céu espalhariam, que os pássaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! Se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face![12]

Julieta insiste que Montequios e Capuletos são apenas nomes, e que coisas e sentimentos valem mais do que palavras e convenções:
Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira[13].

Romeu e Julieta trocam declarações de amor. Resolvem se unir. Na manhã seguinte, Romeu procura Frei Lourenço implorando que ele celebre a cerimônia de casamento. Percebendo que a união poderia selar a paz entre as famílias rivais o bondoso padre, depois de ponderar — inclusive questionando Romeu a propósito de seu conhecido amor por Rosalinda — resolveu casá-los.

No ato 3, um episódio muito triste ocorre numa praça de Verona. Teobaldo insulta Romeu, desafiando-o para um duelo. Romeu evita qualquer atrito, especialmente porque já sentia Teobaldo como um parente. Mercúrio não compreendeu a recusa do primo e enfrentou Teobaldo. Distraído por uma interpelação de Romeu, Mercúrio foi morto por Teobaldo.

Romeu então enfrentou o inimigo. Não tinha como se afastar. A luta foi intensa, a fúria tomou conta dos dois jovens contendores. Romeu matou Teobaldo e horrorizado tomou consciência de que assassinou o primo de Julieta. Romeu deve fugir. Precisa ir embora de Verona porque a pena de morte lhe será decretada.

Julieta divagava, pensando no amor e em tudo que vivia:
Correi, correi, corcéis de pés de fogo, para a casa de Febo. Um condutor como Faetonte nos teria há muito tocado para o poente e, na mesma hora, trazido a noite escura. Espalha tua cortina, ó noite, guarda dos amores, porque os olhos curiosos nada vejam e a estes braços Romeu se precipite, de manso e sem ser visto. Os namorados enxergam no ato do amoroso rito, pela própria beleza; ou então, se é cego, de fato, o amor, diz bem com a negra noite. Vem, noite circunspecta, com teu manto de matrona severa, todo preto, e me ensina a perder uma partida que já está ganha e em que se jogam duas virgindades sem mancha. Ao rosto sobe-me o sangue tímido; em teu manto envolve-o, até que o amor esquivo, já se tendo tornado corajoso, só inocência veja o ato do amor sincero e puro. Vem, noite! Vem, Romeu! Tu, noite e dia, pois vais ficar nas asas desta noite mais branco do que neve sobre um corvo. Vem, gentil noite! Vem, noite amorosa de escuras sobrancelhas! Restitui-me o meu Romeu, e quando, mais adiante, ele vier a morrer, em pedacinhos o corta, como estrelas bem pequenas, e ele a face do céu fará tão bela que apaixonado o mundo vai mostrar-se da morte, sem que o sol esplendoroso continue a cultuar. Comprei a casa de um amor, sem estar na posse dela; vendida embora me ache, possuída não fui ainda. Tão tedioso e lento é este dia, tal como a noite em véspera de alguma grande festa para criança impaciente que tenha roupa nova, mas não possa vesti-la. Oh! aí vem a ama. (Entra a ama, com cordas) — Traz novidades, sim. Todas as línguas que só sabem dizer Romeu, Romeu, falam com eloquência celestial. Então, ama, que é que há? Que trazes aí? As cordas de Romeu?[14]

O príncipe, no entanto, condenou Romeu apenas para o exílio. A mãe de Julieta exigia que o príncipe condenasse Romeu à pena de morte. O chefe da família Capuleto consentiu no casamento entre Julieta e Paris. Antes da fuga, Romeu passou a noite com Julieta. A mãe de Julieta se aproximou, queixando-se de Romeu. O pai de Julieta comunicou à filha que ela se casaria com Páris. Julieta não aceitou a notícia e discutiu com o pai, que a ameaçou, dizendo que iria manda-la para um convento.

No ato 4, Julieta buscou ajuda de Frei Lourenço. Na expectativa de reverter a situação o padre sugeriu que Julieta fingisse consentir com o casamento. Ela deveria também tomar uma poção preparada pelo padre. O remédio a faria dormir, de modo que todos pensariam que ela estaria morta. Ao chegar a casa, e ao saber que o pai antecipara a data do casamento, Julieta tomou a poção do sono. A ama de Julieta a encontrou em sono profundo. Pensou que ela estava morta e saiu gritando desesperada pelo palácio.

No último ato, o padre enviou um emissário a Mântua, onde se encontrava Romeu. O emissário deveria informar a Romeu o plano que o padre havia engendrado. Porém, devido a uma praga que se disseminava, o emissário ficou detido em regime de quarentena. Um amigo de Romeu foi até Mântua e o informou da morte de Julieta.

Desesperado, Romeu correu até a tumba onde estaria Julieta. Encontrou Páris, com quem discutiu, e a quem matou. Em seguida, Romeu beijou Julieta, que reputava morta. Ainda em desespero, Romeu tomou um veneno que levara consigo, suicidando-se.

Julieta acordou do sono profundo e desesperou-se com a cena que viu: Romeu estava morto. O padre chegou à tumba e ainda tentou convencê-la a correr dali. Também em desespero, Frei Lourenço deixou o estranho lugar. Julieta se matou com o punhal que Romeu carregava.

O padre contou a todos o que houve. Acreditava que no céu os amantes iriam se encontrar. O príncipe exigiu ordem:
Confirma a carta o que nos disse o monge: como o amor decorreu, a falsa nova da morte dela. Aqui ele nos conta que veneno comprou de um boticário e que vinha morrer neste sepulcro, para ficar ao lado de Julieta. Onde se encontram esses inimigos? Capuleto! Montecchio! Vede como sobre vosso ódio a maldição caiu e como o céu vos mata as alegrias valendo-se do amor. Por minha parte, por ter condescendido com vós todos, dois parentes perdi. Fomos punidos[15].

As famílias de recompuseram. Ergueram estátuas de ouro para Romeu e Julieta. E a fala do príncipe encerrou a tragédia:

Esta manhã nos trouxe paz sombria: esconde o sol, de pesadume, o rosto. Ide; falei dos fatos deste dia; serei clemente, ou rijo, a contragosto, que há de viver de todos na memória de Romeu e Julieta a triste história[16].

Morreram Mercúrio, Teobaldo, Paris, Romeu e Julieta. A cidade aquietou-se com a mensagem. Talvez, a mais dolorosa lembrança de que o amor tudo pode, tudo é, e em todos deve estar.

BIBLIOGRAFIA

Bloom, Harold, Shakespeare- the Invention of the Human, New York: Riverhead, 1998.
Burckardt, Jacob, A cultura do Renascimento na Itália, um ensaio, São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Tradução de Sérgio Tellaroli.
Campbell, W. John, The Book of Great Books, a Guide to 100 World Classics, New York: Metrobooks, 2000.
Garber, Marjorie, Shakespeare after all, New York: Anchor Books, 2004.
Heliodora, Bárbara, O Homem Político em Shakespeare, Rio de Janeiro: Agir, 2005.
Pocock, J. G. A., The Machiavelian Moment, Florentine Political Thought and the Atlantic Republican Tradition, Princeton: Princeton University Press, 2003.
Shakespeare, William, Romeu e Julieta, Rio de Janeiro: Agir, 2008. Tradução de Carlos Alberto Nunes.

[2] Cf. Bloom, Harold, Shakespeare- the Invention of the Human, New York: Riverhead, 1998, p. 89.

[3] Campbell, W. John, The Book of Great Books, a Guide to 100 World Classics, New York: Metrobooks, 2000, p. 712.

[4] Campbell, W. John, cit. p. 711.

5] Cf., por todos, Burckardt, Jacob, A cultura do Renascimento na Itália, um ensaio, São Paulo: Companhia das Letras, 2009. Tradução de Sérgio Tellaroli.

6] Cf., por todos, Pocock, J. G. A., The Machiavelian Moment, Florentine Political Thought and the Atlantic Republican Tradition, Princeton: Princeton University Press, 2003.

7] Shakespeare, William, Romeu e Julieta, Rio de Janeiro: Agir, 2008. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Ato I, Cena 1.

[8] Cf. Garber, Marjorie, Shakespeare after all, New York: Anchor Books, 2004, p.191

[9] Cf. Garber, Marjorie, cit., loc.cit.

[10] Heliodora, Bárbara, O Homem Político em Shakespeare, Rio de Janeiro: Agir, 2005, p. 218.

[11] Shakespeare, William, cit., Ato I, Cena V.

[12] Shakespeare, William, cit., Ato II, Cena II.

[13] Shakespeare, William, cit., Ato II, Cena II.

[14] Shakespeare, William, cit., Ato III, Cena III.

[15] Shakespeare, William, cit., Ato V, Cena III.

[16] Shakespeare, William, cit., Ato V, Cena III.

Por Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy
Fonte: ConJur

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